Vincent van Gogh







Para Isolda


Com humor e felicidade pela publicação de sua poesia.



Isolda! Você é a minha "Flor Neruda"
mesmo muda,
sua palavra de água inunda,
como pantera, és “raçuda”,
espanta o mal como a verde arruda,
nem sei se é barracuda ou barriguda,
mas sei que fica bem quando estás com bermuda.
Pelo jeito, e com respeito, ainda é "boazuda".
Não lhe vejo como cabeçuda,
apesar dos cabelos mostrarem que és cabeluda.
Escrevendo já lhe disse que és a “Neruda”,
se não escrever, não ajuda, pois sua escrita me acalma como o Buda.
Por tudo isso - e muito mais - causa-me medo se ficas muda.


Lúcio Alves de Barros


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