Dorina Costras






Cotidiano


Quando as palavras amanhecem teimosas,
adultas demais, (des)espero desatenta
pelo correr da vírgula.

Distraio rimas,
minimizo espaços.
Finjo que não ardo.

Desarmo.

É dentro desse silêncio descalço
que a poesia me põe na linha...


Priscila Rôde

Um comentário:

Marluce Santiago Braz disse...

Lindo o trabalho de Dorina Costras, quanta delicadeza.Amei as cores e as mulheres são divinas. Que textos doces e verdadeiros!
Adorei o post!
Beijos