Alegria a perder-se na noite fria
Brisa suave que não alivia
Uma dor intensa e tenebrosa
Que na alma presente, antes ditosa
Agora embaçada e infeliz
Olha para os lados e diz:
Que a solidão é o que restou
No eco do acabou
Agulhadas profundas
Do abismo oriundas
Corroem e dilaceram
A sombra de sentimentos que derreteram
Na ilusão dos pensamentos
Regados por lamentos
No minúsculo ser que sou eu
Tateante e rastejante no breu
Sem prazer em acordar
Cansada de esperar
Um fim que a salvação será
Certeza disso: Quiçá
Sarah Aline
Um comentário:
ESTOU VENDO AOS POUCOS SEU BLOG. COMO NÃO DÁ PRA LER TODOS AS MENSAGENS E POEMAS. ESTOU VIAJANDO
NO SEU MUNDO MÁGICO E PRINCIPALMENTE FOTOS DE ÓTIMOS POETAS.
A ARTE DE JUAN MEDINA SENSACIONAL.
BJS
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