Renso Castañeda Zevallos
DESEJOS
Quero e não quero
Quero e mais quero
Quero e não posso
Quero e desprezo
Quero e esqueço
Quero e não esqueço
Quero e amo
Amo e não quero
Amo e desprezo
Amo e me desprezo
Amo e desejo
Amo e a quero
Quero para mim
Quero só para mim
Quero tocar
Quero beijar
Quero abraçar
Quero amar
Quero deixar viver
Quero viver.
Lúcio Alves de Barros
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Linda, linda, linda
Linda como o amanhecer...
Um anoitecer de uma tarde
Uma estrela solitária na noite.
Linda como a chuva em um lago...
Uma anedota de criança
A flor que acaba de desabrochar
A semente que, já cansada, se desgarra de sua árvore.
Linda como mulher...
Mulher forte
Mulher elegante
Mulher especial.
Linda como fêmea.
Lúcio Alves de Barros
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Renso Castañeda Zevallos
POR PARTES
Vamos por partes.
Por partes eu não vou.
Vamos pelo todo.
Pelo todo não desejo ir.
Vamos por onde?
Temos que ter para onde ir?
Por quê não?
Não é melhor a insegurança?
Tem medo dela?
Vamos viver
Deixar a chuva banhar o medo,
Levar a esperança, lavar a perseverança, respingar a temperança
O sol nos observará e secará
Então deixe os cabelos livres, não há porque penteá-los
Vamos colocar os pés no chão
Sentir a terra
O Cheiro da chuva
Amar a lua,
Fazer sexo com o sol
Vamos nos trabalhar, beijar, abraçar, apertar os corpos
Vamos viver a vida, sem cobranças, mandos, desmandos e perfídia
Vamos viver, tatear, tocar, sugar, lembrar de tudo e do tempo que
não passa
Antes que a morte e a velhice nos batam à porta e nos leve para o
Todo ou para as partes.
Lúcio Alves de Barros
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Renso Castañeda Zevallos

SE PUDESSE
Quisera lhe falar mais,
Cochichar em seus ouvidos
Tocar de leve sua pele e sentir...
Dizer que...
Não posso...
talvez não queira,
talvez não deixe,
talvez não deixem...
Tenho medo de ti.
Tenho medo de mim. Eu?
Um ninguém
De certo não lhe mereço.
Foi feita para reis e príncipes que teimam em aparecer em várias
Ocasiões
Não para aqueles que não tem nome, capital, passado
E tudo espera.
Ao sentir, irei amar
Amar muito. Demasiadamente...
Mais a ti do que a mim.
E se fores embora?
Será o fim.
Lúcio Alves de Barros
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O EU e o NÓS
Estou contigo,
A amo em espírito
Por isso não clame pela solidão.
Se penso em você estou comigo.
Se penso em mim, penso que estou com você.
Doce amizade entre almas que se encontram e fazem amor.
Doce amor que se encontra em amizade.
Amizade e amor, complexa confusão
Confusão que deve ser Deus que ama aos dois.
Lúcio Alves de Barros
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Renso Castañeda Zevallos
A Nobreza dos Seios
Seios grandes e intumescidos que aparecem sobre os ombros
Não há como vê-los em detalhes amaciados pela ceda que lhe cobre
Minha mente pergunta como são,
Meus nervos se movimentam e procuro controlá-los
Seios são como pérolas
Pérolas gigantes que carregam amor e aconchego
Com queria estar no meio deles
Senti-los
Tocá-los
Amá-los
São dois seios, cuja proprietária é forte, linda e brilhante como a lua cheia
Sua bravura se confunde com a capacidade de ser.
Ser mulher de seios firmes, com força de caráter e vida
Ser divino que carrega seios que podem dar a vida.
Vida para mim e para aqueles que estão por vir.
Lúcio Alves de Barros
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METAMORFOSES
Mude, modifique-se,
Deixe-se modificar
Goze na mudança.
Mudança para a paz
Mudança sem temor, pavor e dor.
Mudança alicerçada na coragem, persistência e perseverança.
Mude porque é necessário,
Modifique-se porque merece
A travessia não é para todos.
Para todos é a continuidade,
A travessia é para os que desejam.
Desejam e necessitam do encontro.
Encontrar o ser,
a liberdade, a vida, o ter.
A travessia das metamorfoses na vida é para os que podem,
Os fortes do coração, pessoas de coragem, de caráter e PAZ...
...como você.
Lúcio Alves de Barros
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Renso Castañeda Zevallos
CIÚMES
Ciúmes são cravos
Cravos que penetram na pele,
rasgam os poros
e expõe as raízes do coração.
Coração que ama e se esforça para deixar-me amar.
Amar e não mal amar
Amar porque deseja,
Implora,
Venera
Adora e sucumbe a dor de um cravo.
Cravos recheados de medo e angústia
Retiram as forças, o ar, a vida e a segurança...
deixando marcas de um amor sublime e divino que
permanece e marca a epiderme como se dela fizesse parte.
Lúcio Alves de Barros
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Renso Castañeda Zevallos
Perfil de Estrela
Perfil de estrela,
Pontas que acaricio com beijos.
Beijos de amor que sangram pondo à mostra
amores escondidos, velados, adormecidos e esquecidos.
A estrela brilha.
Com ela os meus olhos refletem a luz do sol que se aproxima
A noite é uma falsa amiga dos amantes
O tempo é inimigo e amigo das estrelas.
Ao amanhecer ele ofusca o brilho,
O qual não se esconde dos meus olhos de sol que governam o corpo
Necessitado do seu
A noite se aproxima e cai na madrugada sobre dois corpos cansados,
A estrela deixa de brilhar e, com pesar, adormecemos.
Lúcio Alves de Barros
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