Dorina Costras
Amanhecer (com) você
É que a noite às vezes não dá conta
de esvaziar o vazio que a gente leva no peito.
Com o que não cabe na sorte Amor, a gente dá um jeito
O melhor é deitar desse seu lado, de dentro
e continuar amanhecendo
- sua.
Priscila Rôde
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Dorina Costras
Tão fácil te amar para sempre
E não querer nada mais do que
Tua alegria deslizando nos meus cabelos
Se quando leio os seus olhos
É só a mim que encontro
E cantar no teu ouvido
Qualquer coisa sem sentido enquanto
Eu lhe protejo no meu “eu te amo”
Priscila Rôde
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Dorina Costras
É que o coração só sente,
ele sempre sente...
cada verso oculto, cada silêncio.
Cada olhar solto no meu mundo
nasceu pra pousar nos braços
do homem que eu amo.
ele sempre sente...
cada verso oculto, cada silêncio.
Cada olhar solto no meu mundo
nasceu pra pousar nos braços
do homem que eu amo.
Priscila Rôde
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Pelo nome
Sensibilidade não é frescura.
Mais que isso. Nada parecido.
Um frescor salvando - nos
da quentura dos insensíveis;
curando a vida e
os humores difíceis.
Sensibilidade é uma conquista.
É sempre, e bem mais que isso.
A palavra por exemplo,
quando sensível, (co)move.
Nos faz chamar os sorrisos mais nobres
- TODOS, pelo nome.
Priscila Rôde
Mais que isso. Nada parecido.
Um frescor salvando - nos
da quentura dos insensíveis;
curando a vida e
os humores difíceis.
Sensibilidade é uma conquista.
É sempre, e bem mais que isso.
A palavra por exemplo,
quando sensível, (co)move.
Nos faz chamar os sorrisos mais nobres
- TODOS, pelo nome.
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Nele
O que nos espera é maior que nós.
Talvez seja suficiente,
talvez transborde.
Talvez a gente nem lembre da aspereza dessas horas difíceis
e de como foi corrido atravessar esse instante cheio de demoras
sempre tão longas.
O que nos espera é bem maior que nós,
é o que importa. Sempre.
O nosso lugar dentro do tempo,
guarda o sorriso do mundo.
Porque Nele cabe o melhor, cabe tudo,
cabe uma eternidade...
Priscila Rôde
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Dorina Costras
Sobre o olhar
Olhar é canto sagrado. Entrada para eternidades. Poesia brincando com o vento. Território amplo, límpido, gasto e recomeçado. Coloquei o meu no centro do mundo para simplificar sentires e intensificar os pequenos nados. Posso, a cada instante, renascer pequena, mas, enxergo muito comprido mesmo quando o imenso não se revela. Certas insignificâncias me abrem. Me olho e transcendo: tudo é mais bonito do avesso. Tudo é mais simples por dentro.
Priscila Rôde
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Dorina Costras
Cotidiano
Quando as palavras amanhecem teimosas,
adultas demais, (des)espero desatenta
pelo correr da vírgula.
Distraio rimas,
minimizo espaços.
Finjo que não ardo.
Desarmo.
É dentro desse silêncio descalço
que a poesia me põe na linha...
Priscila Rôde
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Dorina Costras
Perdoo – me
Nada justifica a minha palavra
limpa, em paz, por nada. Apenas
perdoo - me antes de ser
perdoada. Me liberto antes que o
outro endureça e me guarde
dentro da sua indiferença. Nunca
fomos tão iguais, como agora.
Errantes, engordamos tantas
indelicadezas - as mesmas, por
uma culpa que nunca é nossa -.
Priscila Rôde
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Dorina Costras
Felicidade independe de inúmeras circunstâncias para inaugurar recomeços. E eu sou uma mulher de muitos inícios. Então, se nublo, floresço – porque é o que eu faço de mais bonito.
Priscila Rôde
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Dorina Costras
Então, cuide bem de você. Do que você sente, do que você faz, do que você vê e agrega. Cuide dos seus, avalie a sua importância. Tome conta de si, reajuste – se, pergunte - se. Inclua o necessário, desligue o menos importante. Abra mão quando for preciso. Aumente a beleza do verbo permanecer. Descuidos são nocivos. Ligeirezas arranham.
Priscila Rôde
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Dorina Costras
Trabalhei como designer e professora de artes. Atualmente, colaboro com empresas de decoração, como designer de interiores e pinto meus quadros. Eu pinto a partir da imaginação e meu tema favorito, ao qual retorno vezes e mais vezes, é as fantasias e máscaras de carnival e ainda um universo fantástico com uma atmosfera muito longe de nossos dias. Eu alterno entre eles dependendo de minha disposição e inspiração naquele momento.
Uma presença, quando muito
importante, não poupa gestos,
alma, nem silêncios. Cuida bem,
só com os olhos. No amor,
geralmente, o belo não se
alimenta de discursos. Porque
tudo já está ali, disposto. Dito. É
preciso ficar e sentir, sem ir.
Priscila Rôde
Priscila Rôde do Carmo é uma eterna amante das palavras. Nascida na cidade de Salvador no Estado da Bahia em 02 de Maio de 1991. Aos 15 anos deu os seus primeiros passos no universo literário. Silêncios indefinidos, paixões interrompidas, timidezes inconfessáveis, cartas e versos intermináveis deram origem ao amor que hoje sente pela poesia. Através da poesia transcreve as ondas de milagres diários que refrigeram a alma, assim como a impermanência dos instantes que amaciam as estradas mais tortuosas. Escreve para eternizar os versos, para guardar sorrisos e mudar caminhos. Escreve pra cuidar dos sentidos que agora adultos, querem falar de amor. Graduanda em Enfermagem desde 2009, é hoje a Autora do Blog Mar Íntimo
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