Daniel González Poblete



Desrealizada
é por certo demais o incerto
que me inspira ao sofrimento
(gozo de desilusão necessária?)
espraiar-se sem corpo
ou sem viço
por território alheio desconhecido que se faz até então
é falta de não
em excesso escondido em frestas traiçoeiras que há de se esgueirar
um dia derramando o sangue
da intensidade vã na alma de crédulos
ou ingênuos
esmaecidos de paixão
por território alheio desconhecido que se faz até então
é falta de não
em excesso escondido em frestas traiçoeiras que há de se esgueirar
um dia derramando o sangue
da intensidade vã na alma de crédulos
ou ingênuos
esmaecidos de paixão
Ana Paula Perissé
Daniel González Poblete



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Escapada
procuro por mim
em tentativas de fugas
rubras.
Escapo da minha pele
em fantasias incontidas
e brinco de amarelinha
sob um lago com
flores caídas
são vermelhas
intensas
germinantes, tantas
esvaio-me
sumo
perco-me
ah! estou-me em tantas
( fantasias de menina em códice de metáforas esvoaçantes)
Ana Paula Perissé
Daniel González Poblete



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Soturno Libidinal
Nocturnos de mim
sombras de sonhos
pulsados revelações longínquas
esconderijo de libido
a espreitar-se em cada fresta
de célula bipartida
dualidades
dormem pescoços
acordam molares Silêncio! cada noite é uma pauta musical orquestrada
por teu desejo
ora sóbrio ora enterrado
no esquife onde jaz tua vítima
ainda morna.
sombras de sonhos
pulsados revelações longínquas
esconderijo de libido
a espreitar-se em cada fresta
de célula bipartida
dualidades
dormem pescoços
acordam molares Silêncio! cada noite é uma pauta musical orquestrada
por teu desejo
ora sóbrio ora enterrado
no esquife onde jaz tua vítima
ainda morna.
Ana Paula Perissé
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