Catherine Brooks

Catherine Brooks, nasceu em 04/03/1979, em São Francisco e foi criada no Arizona USA. Estudou gravura em Paris e foi premiada como mestre pela impressora Kathan em 2005. Recebeu vários prêmios como em artes plásticas nos Estados Unidos. Tem trabalhado para levar sua arte a universos diferenciados. Uma arte mitológica, lendária onde refletem idéias sobre o amor, ciclos de vida, memória e suas raízes e manifestações.
Catherine Brooks foi introduzida por seus pais em uma idade precoce na prática de Yoga. Mais tarde reencontrou seu caminho após a passagem para San Francisco em 2001, onde encontrou Anusara em Universal Principals, e enriqueceu a sua prática chegando mais perto de sua essência, encontrando paz de espírito e felicidade.
Suas aulas são baseadas na respiração, sensibilização, que se deslocam no sentido lúdico através do equilíbrio postural e profundas aberturas. Ela faz com que cada turma seja um espaço de suporte para a segurança da exploração e expressão do movimento com uma intenção.
Catherine combina o seu amor pela arte, música e a yoga trazendo uma nova forma e linguagem artística.
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http://www.catherinebrooksprojects.com/




Ser ou não ser
Em lembranças de “Hamlet” de William Shakespeare
“O que eu sou é o que me faz viver”. (Shakespeare)
A dureza da humanidade soa como um silêncio sem voz
Palavras fazem o homem que sou
Reações afastam o que não sou
As faces e os perfis se confundem
Em reações, lábios e falas amargas
Dedos em riste em vozes secas e assertivas
Como não sei da vida
Resta-me a paciência lúgubre
Uma eterna espera da pedra que não se move
Já não tenho muito a dizer
Sigo cambaleante por entre desconhecidos
Acompanho com alucinógenos a lealdade e a amizade
Não posso abrir mão do eu
Se o Eu é duro e críticas se fazem, o problema está identificado
Gostem ou não, nada como a liberdade
O Eu é o único quem sabe o que precisa
Não é lícito deixar de ser quem realmente se é
O crime é perfeito: esqueça o eu
Se me perco, não sou mais o eu
e o eu é o que me diferencia dos outros
Não cabe ao eu a desistência
O eu, apenas a mim pertence
Lúcio Alves de Barros
Publicado no Recanto das Letras em 28/02/2009
Código do texto: T1462446