Os ciumentos não precisam de motivo para ter ciúme.
São ciumentos porque são.
O ciúme é um monstro que
a si mesmo se gera e de si mesmo nasce.
Meu Senhor, livrai-me do ciúme!
É um monstro de olhos verdes,
que escarnece do próprio pasto que o alimenta.
Quão felizardo é o enganado que, cônscio de o ser,
não ama a sua infiel!
Mas que torturas infernais padece o homem que,
amando, duvida, e, suspeitando, adora.
Deuses imortais!
Rogo por mim e por ninguém mais.
Que jamais cresça em meu peito um coração
que confie num juramento ou numa afeição.
William Shakespeare
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