A Culpa
Sacudido desperta um coração sem jeito
Na doce lágrima de um mal feito
Longe o abraço sincero de um par perfeito
Em um mundo desfeito
Explode a alma cansada de um antes eleito
À mostra a culpa diante do pleito
Nada pior do que amargar as lembranças do seu peito
Macios e enormes escondiam o bem feito
E arregaçavam o espírito que saltava do seu leito.
Lúcio Alves de Barros
Um comentário:
Perfeita sintonia entre a arte e a poética.
Ótimo Lúcio Barros e parabeéns por este blog que está o melhor que já vi.
Ana Terra
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