Joanna Chrobak



A Culpa


Sacudido desperta um coração sem jeito
Na doce lágrima de um mal feito
Longe o abraço sincero de um par perfeito

Em um mundo desfeito
Explode a alma cansada de um antes eleito
À mostra a culpa diante do pleito

Nada pior do que amargar as lembranças do seu peito
Macios e enormes escondiam o bem feito
E arregaçavam o espírito que saltava do seu leito.

Lúcio Alves de Barros



Um comentário:

Anônimo disse...

Perfeita sintonia entre a arte e a poética.
Ótimo Lúcio Barros e parabeéns por este blog que está o melhor que já vi.

Ana Terra