Na luz da cidade torta,
Enquanto dorme e morta,
Desfaz-se o lume escondido
E se mostra no visível beco
Ecos detritos espalhados,
Faíscas de restos bordados.
É lixo no luxo; cão vadio,
Transportando no cio...
A lata que cai, na cangalha que vai
sem-vergonha encontrar... seu amor!
É Luxo?! É Lixo?! É supérfluo?! É finito?!
Não... é o homem, que rabisca seu contorno,
Em sombras de esquinas...
E passa assobiando pelo vazio
e ri de si para si, como é bom VIVER!
Kátia Torees Negrisoli
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