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sem direção certa acima do corpo
que jaz em quietude
no silêncio daquilo que só
desconheço no sofrimento de querer
parar o tempo?
vale cindir-se em lágrimas soluçar arfar sem ar salgada face ressequida de almas em disparate com vida que escolhemos viver?
vale a sombra que me devora enquanto escrevo
sem alívio metáforas nonsense em impulsos vícios que devora vontades ?
(Dependência insana do absurdo que me esvai) Construo castelos de areia ou flores varridas até para meu túmulo.
Ana Paula Perissé
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