




Doce Busca, Meu Poeta
Eu me permaneceria na eternidade,
morta e imóvel,
apenas para te contemplar,
sentir o suave franzir de tua testa.
Tuas palavras temperadas por uma estranha e vívida ironia
amendoada
passeiam por meus desejos mais recônditos.
(ah! por que não descobrí-los?)
Minha súplica, todavia, não te encontra ecos.
Ressoa em vazios.
Ficaria rica em plenitude se te pudesse ter,
perder-me no longo caminho desconhecido
da tua pele,
do teu corpo,
que de tão longe,
faz-me tremer pelo (des)prazer de nunca poder
senti-lo.
Não, não quero ter-me destinado ao interdito de não
poder, ao menos, sonhá-lo!
Ana Paula Perissé
2 comentários:
Linda poesia, Ana Paula! A arte é fantástica e parabéns pela força do blog.
Minha querida FADA! Que maravilha entrar aqui e me deparar com Ana Paula Perissé! E mais... acompanhada de uma Artista Plástico igualmente maravilhoso. É emocionante, ir descendo e, entre olhar as Obras, se emocionar mais ainda com cada verso da Ana.
Ana Paula Perissé é GRANDE Poetisa! Adoro ler suas poesias, me emociono muito mesmo. PArabéns a vocÊ, FADA querida , pelo lindo Trabalho que realiza! Seu BLOG é algo RARO !!! Muito Especial!!! PARABÉNS!!!! Muitos Beijos! Arlete Felfeli
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