




Cidade 3
o tempo que nos foge
num não-lugar
(aonde?)
em aceleração sempre crescente
neons e viventes
em busca de um afago
perdido,
perigo!
de desnaturalizar os simulacros
que nos cercam
apunhalar-se
à chegada irreal
ao fim do labirinto
ur-bando
caos osmótico
desterritorializador de singularidades
deixem que a rua
FALE
a rua GRITAR
( um sonho urbano que se faz em cada clarão real
de uma utopia diurna)
Ana Paula Perissé
2 comentários:
Um olhar profundo sobre a cidade maravilhosa.
Uma arte cheia de graça e beleza, glamour, luxo, sonhos, fantasias de Nequitz Miguel se opõe com a poesia realista de Ana Paula Perissé, que por meio de seus versos nos levam a um mergulho neste mar de terror que esta cidade passa. Um mostrar os sentimentos de quem vive o dissabor e o medo de sair e voltar de suas casas; direitos que deveriam ser sagrados.
E a vontade e esperança de uma volta as imagens que a arte mostrou e que um dia foi real.
Esta página mexeu com nossas idiossincrasias e nos leva a reflexão sobre o ser humano que destróis coisas belas.
Sem mais palavras, agradeço por poder partilhar de momentos como este, de pura cultura.
Que maravilha de composição: Nequitz Miguel e Ana Paula Perissé
Sabe que depois que li tomei contato com esta arte, os meus olhos se perdem a
cada entardecer e em a cada anoitecer.
A sensibilidade para esta formatação, escolhas dos artistas, inclusive a música, só poderia vir de Você, Fada do Amar Querida!
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