Fabian Perez
Fada verde
e que me venha
a ferida aberta
de um cálice de absintho
em rubras rachaduras
em minha pele
ressentida
enquanto os bêbados
lá fora
em performance imutável
contam
lascas de vidas
nômades
e minha alma
ah! Fada Verde
envenenai-me, te peço!
fazei-me dançar
em encantamento de serpentes
do outro lado
de um vidro estilhaçado.
Ana Paula Perissé
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