Alberto Pancorbo


ALBERTO PANCORBO

Nascido em Soria, Espanha, em 1956, Pancorbo começa a pintar desde cedo em sua cidade natal. Aos 18 anos, muda-se para Barcelona com o objetivo de se dedicar somente à pintura. Em 1980, tornou-se artista exclusivo da Sala Gaudi (Barcelona), iniciando período de exposições internacionais e conquistando diversas premiações. Em 1986, passa a residir em Bogotá (Colômbia) e, em 1998, muda-se para Miami, onde mora atualmente.
O jovem Alberto foi extremamente influenciado por surrealistas como Dali e os mestres clássicos Velasquez e Bosco. Ele utiliza técnicas que enfatizam a atenção em detalhes para a recriação da realidade, com a fantasia do artesanato medieval. Trata-se da combinação de uma variedade de habilidades criativas e técnicas que resultam no estilo pessoal de Pancorbo, de um realismo fantástico e romântico. A base da maestria técnica de Pancorbo é uma educação artística tradicional e completa, um método de treinamento que proporcionou disciplina e uma total compreensão do meio pintura.
Um visitante do labirinto da imaginação de Alberto Pancorbo é confrontado a todo momento com símbolos tanto antigos quanto modernos. Eles se referem à existência humana e, frequentemente, á insensibilidade humana para com o mundo. Com a prisão no caos da vida urbana, valores tradicionais são às vezes esquecidos ou perdidos, ou perdem significado. Pancorbo domino um estilo de pintura super realista, capaz de transformer o totalmente imaginário em totalmente convincente, no estranho e inexplorado mundo do labirinto. . .







A idade

Falou e disse um pássaro, 
 dois sóis, uma pequena estrela. 
 Falou para que calássemos
 
 e disse amor, penúria, brevidade.
 
 E disse disse disse
 
 a idade da eternidade.
 

Carlos Nejar



Luís Carlos Verzoni Nejar, mais conhecido como Carlos Nejar (Porto Alegre, 11 de janeiro de 1939), é um poeta, ficcionista, tradutor e crítico brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras.
Um dos mais importantes poetas da sua geração, Nejar, também chamado de "o poeta do pampa brasileiro", destaca-se pela riqueza de vocabulário e pela utilização das aliterações, que tornam seus versos musicais. Lançou seu primeiro livro, Sélesis, em 1960.
Carlos Nejar foi eleito para a cadeira 4 da Academia Brasileira de Letras em 24 de novembro de 1988, na sucessão de Viana Moog, e recebido em 9 de maio de 1989 pelo acadêmico Eduardo Portella. Recebeu o acadêmico Moacyr Scliar.
Exerceu a advocacia em Porto Alegre. Ao aposentar-se como Procurador de Justiça, mudou-se para o Espírito Santo, onde se radicou no seu “Paiol da Aurora”, em Guarapari.


"O poema nejariano é interminável em sua essência;por isso pode 
   acabar  sem fim, digamos, como os romances  de Becket...Sua 
   poesia  realiza-se  sob a forma de um permanente inventário das 
   angústias e dores da condição humana."

   ANTÔNIO RAMOS ROSA, Lisboa , l973.







Um comentário:

Anônimo disse...

Grandes mestres da arte e da poesia.
Gloriosos!!!