Brent Lynch


Brent Lynch

A criação de imagens sempre foi parte da vida de Brent Lynch. Enquanto crescia, sua natural criatividade e gosto pelo aprendizado o levavam a viajar pelo mundo, onde testemunhou a vitalidade da arte na sociedade fazendo com que seu compromisso com as artes só crescesse. Estudou no Langara College, na Vancouver School of Art and Design (hoje ECIAD) e, na Inglaterra, no St. Martin’s School of Fine Art e no Falmouth Institute of Fine Arts, onde aprendeu pintura, artes gráficas e desenhos realistas. Lynch produziu grande quantidade de trabalho, de livros ilustrados e capas de discos a posters de eventos e logotipos. Sua carreira de vinte e cinco anos foi reconhecida com diversas premiações de prestígio.







Matsuo Bashô nasceu em 1644 e foi registrado com o nome de Kinkasu.  Morreu em 1694, portanto morreu na plenitude de seus 50 anos. Foi o poeta mais famoso do período Edo no Japão. Durante sua vida, Bashô foi reconhecido por seus trabalhos colaborando com a forma haikai no renga. Atualmente, após séculos de comentários, é reconhecido como um mestre da sucinta e clara forma haikai. Sua poesia é reconhecida internacionalmente, e dentro do Japão muitos dos seus poemas são reproduzidos em monumentos e locais tradicionais. Foi ele quem codificou e estabeleceu os cânones do tradicional haikai japonês.
Bashô foi introduzido à poesia em tenra idade e, depois de integrar-se na cena intelectual de Edo, rapidamente se tornou conhecido em todo o Japão. Ganhava a vida como professor, mas renunciou à vida urbana e social dos círculos literários e ficou inclinado a vagar por todo o país, rumo ao oeste, leste e distante ao deserto do norte para ganhar inspiração para seus escritos e haiku. Seus poemas são influenciados por sua experiência direta do mundo ao seu redor, muitas vezes englobando o sentimento de uma cena em alguns poucos elementos simples.

Bashô é uma árvore semelhante à bananeira e foi daí que o poeta adotou o seu "haigo" (pseudônimo poético).

Matsuo Bashô

«As folhas da bananeira são suficientemente amplas para ocultarem uma paixão. Quando expostas às intempéries recordam-me ora a cauda ferida de uma fênix ora um leque verde rasgado pelo vento. A bananeira floresce. Todavia as suas flores nada têm de atraente. O mesmo acontece com o tronco enorme. Talvez por isso a bananeira acabou por conquistar o meu coração. Sento-me debaixo dela enquanto o vento e a chuva a fustigam.» Matsuo Bashô, O gosto solitário do orvalho, Assírio & Alvim, Lisboa, 2003, p. 15

Matsuo Bashô




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