Delírio de Egos, economia de afetos.
Obscuro sentido do humano
Moderno transgride paisagem de infinitude.
Atitude, quando?
De quem o destino? Decifrá-lo como?
Cotidiano delírio de egos,
donos do mundo em desatino.
Idéias rolam como surdas pedras
em solilóquio e solidão,
a nada e a todos afetam
contradição da evolução.
No avanço contaminado, iludido,
progresso embutido
guarda detalhes desperdiçados,
economia de afetos, desuso,
amarrotados,
vazios guardados na contramão.
Do bicho homem o humano humus,
faz-se lixo o justo,o honesto e a retidão,
Sentido onde?Decifrá-lo como?
Se abate em discernimento,
obscura paisagem de finitude.
Desperdiça o amar, sensível olhar,
alma esvaziada de afetos
se dissolve no ar...
Gaiô
2 comentários:
Fantástico e surpreendente! Amei a poesia e a arte deste post.
Ana Gláucea
Gaiô agradeço a colaboração para este blog. É um privilégio ter uma amiga e poeta maravilhosa como você. Sua poesia encheu a alma de luz e beleza a todos que a leram e sentiram.
Chelin Sanjuan Piquero participou com sua arte belíssima e perfeita. Amamos conhecê-la e a galeria brilhou e encantou. Foi uma alegria fazer sua galeria.
E agradeço do fundo do coração a todos os amigos que deixaram suas mensagens aos artistas que participaram desta página e a elaboração do Blog, com isto deixando-me mais animada para continuar trazendo o que há de melhor para vocês.
“Pintura é poesia silenciosa, e poesia é pintura que fala”.
Simônides
Com carinho da Fada do Mar Suave.
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