Cristiane Campos é paranaense, artista autodidata, já participou de exposições em vários Estados do Brasil, em Portugal, Itália e França.
“Sou uma artista plástica autodidata, com tendência ao figurativismo. Hoje me sinto artista, porque aprendi a buscar em minha essência de ser, todas as futilidades e maravilhas que vivem enrustidas em nosso âmago, e que a verdadeira arte ensina a ser arrancada das entranhas e transformada em pura imagem filosófica do ser.
Sempre trouxe a arte dentro de mim, e sozinha aprendi a desenvolver técnicas, pesquisar materiais e resultados, mas não estava satisfeita, faltava alguma coisa muito importante, que não permitia que eu me sentisse artista, e com muita dor, percebi que meu trabalho não tinha alma, era apenas técnico, e limitado, bonito, mas sem expressão, sem temática sem filosofia.
O processo de busca de um artista é um caminho difícil. Foi um processo longo e dolorido, mas que trouxe-me a maturidade artística que faltava ao meu trabalho. Aprendi a conviver com o meu inconsciente, e a não racionalizar a arte, e principalmente aprendi que ainda tenho muito a aprender, e que só serei completamente artista, quando conseguir transformar meu aprendizado em ensinamentos, trazendo as pessoas uma consciência do que é a arte, de como ela esta envolvida em cada momento de nossas vidas.”. (Cristiane Campos)
"A FORÇA DO INCONCIENTE, TEM A GRANDEZA DE NOS DESPERTAR PARA A REALIDADE, AFASTA OS NOSSOS MEDOS E REVELA A NOSSA ARTE. AO LIDARMOS COM ESSA REALIDADE, SENTIMOS O PESO DA RESPONSABILIDADE EM TRADUZIR ESTA ARTE AO MUNDO. ESTE É UM PAPEL QUE MUITAS VEZES NOS OPRIME, MAS UMA VEZ ENCONTRADA A FORÇA NECESSÁRIA, NOS DESCOBRIMOS CAPAZES DE TOCAR NOSSOS SEMELHANTES."
Cristiane Campos
“Fracassei em tudo o que tentei na vida.
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu”
Darcy Ribeiro
Era filho de Reginaldo Ribeiro dos Santos e de Josefina Augusta da Silveira. Em Montes Claros fez os estudos fundamentais e secundário, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves e no Ginásio Episcopal de Montes Claros.
Notabilizou-se fundamentalmente por trabalhos desenvolvidos nas áreas de educação, sociologia e antropologia tendo sido, ao lado do amigo a quem admirava Anísio Teixeira, um dos responsáveis pela criação da Universidade de Brasília, elaborada no início dos anos sessenta, ficando também na história desta instituição por ter sido seu primeiro reitor. Também foi o idealizador da Universidade Estadual do Norte Fluminense. Publicou vários livros, vários deles sobre os povos indígenas.
Durante o primeiro governo de Leonel Brizola no Rio de Janeiro (1983-1987), Darcy Ribeiro criou, planejou e dirigiu a implantação dos Centros Integrados de Ensino Público (CIEP), um projeto pedagógico visionário e revolucionário no Brasil de assistência em tempo integral a crianças, incluindo atividades recreativas e culturais para além do ensino formal - dando concretude aos projetos idealizados décadas antes por Anísio. Muito antes dos políticos de direita incorporarem o discurso referente à importância da Educação para o desenvolvimento brasileiro, Darcy e Brizola já divulgavam estas idéias.
Nas eleições de 1986, Darcy foi candidato ao governo fluminense pelo PDT concorrendo com Fernando Gabeira (então filiado ao PT), Agnaldo Timóteo (PDS) e Moreira Franco (PMDB). Darcy foi derrotado, não conseguindo suplantar o favoritismo de Moreira que se elegeu graças à popularidade do recém lançado Plano Cruzado. Darcy Ribeiro também foi ministro-chefe da Casa Civil do presidente João Goulart, vice-governador do Rio de Janeiro de 1983 a 1987 e exerceu o mandato de senador pelo Rio de Janeiro, de 1991 até sua morte - anunciada por um lento processo canceroso, que comoveu todo o Brasil em torno de sua figura: Darcy, sempre polêmico e ardoroso defensor de suas idéias, teve em sua longa agonia o reconhecimento e admiração até dos adversários.
Poucos anos antes de falecer, publica O Povo Brasileiro, obra na qual, dentre outras impressões, Ribeiro relativiza a suposta ineficiência portuguesa.
"Eu não tenho medo da morte. A morte é apagar-se, como apagar a luz. Presente, passado e futuro? Tolice. Não existem. A vida vai se construindo e destruindo. O que vai ficando para trás com o passado é a morte. O que está vivo vai adiante”
Darcy Ribeiro
“Termino esta minha vida já exausto de viver, mas querendo mais vida, mais amor, mais saber, mais travessuras.”
Darcy Ribeiro
3 comentários:
Parabéns a esta postagem que está fenomenal. Amei conhecer esta artista Cristiane Campos com sua arte versátil e interessante. O Darcy Ribeiro é divino e maravilhoso.
Parabéns, Fada do Mar que sempre acerta em suas escolhas.
Parabéns! Todas as postagens são magnânimas e o Blog é de primeira qualidade. Excelente!
Agradeço a artista Cristiane Campos por compartilhar sua arte com este Blog, trazendo seu brilho a este espaço para a alegria de nossos visitantes.
A todos que passaram por aqui e deixaram sua mensagem agradeço de coração e voltem sempre, pois tudo é feito com carinho para vocês.
Um abraço da Fada do Mar Suave.
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