Ah! Que vontade de poder recortar
E colar no presente momentos do passado
Passado longínquo e passado recente que ainda está a despertar
Sentimentos quentes em um coração ilhado
Ah! Como queria poder mostrar
Com meus rabiscos um sentimento que não tem nome
Nos desabafos comigo mesma onde a tinta e as lágrimas estão a sujar
A folha alva que é o muro das lamentações dos poetas e aprendizes que escondem o sobrenome
Ah! Como desejo cantar
E furar os ouvidos do mundo
Que hoje surdo jamais irá escutar
Meu grito que é intenso e profundo
Ah! Adagas que me cercam!
Espinhos que cortam uma alma inquieta
Seguro os sentidos antes que eles se percam
Nos gritos e sussurros de uma alma que no quesito rancor é analfabeta
Sarah Aline
2 comentários:
Fada
Que primor!!! Que deslumbre!!! Estou delirando com cada imagem e cada poesia. Parabéns pelas mãos e olhos de ver abençoados.
Flávio
Sarah Aline foi um imenso prazer postar suas poesias neste espaço. Você trouxe um brilho especial e nos cativou com seus escritos delicados, harmoniosos, fortes, iluminados, etc.. etc.. Continue sempre com esta força e beleza que a vida carece de jovens como você.
A mostra de artes de Juan Medina ficou belíssima e emocionante. Um artista perfeito que nos convida a uma interiorização, à transcendência da existência. Uma arte inspiradora e poética.
Um agradecimento especial para todos que deixaram sua mensagem reverenciando os artistas que participaram desta página.
Voltem Sempre!
Com carinho da Fada do Mar Suave.
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