"Eu estou farto de muita coisa
não me transformarei em subúrbio
não serei uma válvula sonora
não serei paz
eu quero a destruição de tudo que é frágil:
cristãos fábricas palácios
juízes patrões e operários
uma noite destruída cobre os dois sexos
minha alma sapateia feito louca
um tiro de máuser atravessa o tímpano de
duas centopéias
o universo é cuspido pelo cu sangrento
de um Deus-Cadela
as vísceras se comovem
eu preciso dissipar o encanto do meu velho
esqueleto
eu preciso esquecer que existo"
3 comentários:
Que poesia mais intensa e forte e aguda.
E que bonita!
Como sempre imagem e palavras se abraçam..
obrigado...
parabéns...bjos.w
lindo! extasiante!
Que poesia mais intensa e forte e aguda.
E que bonita!
Como sempre imagem e palavras se abraçam..
obrigado...
parabéns ...bjos.w
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