Menino doido, olhei em roda, e vi-me
Fechado e só na grande sala escura.
(Abrir a porta, além de ser um crime,
Era impossível para a minha altura...)
Desta maneira trágica e segura:
Pegando em mim, rasguei-me, abri, parti-me,
Desfiz trapos, arames, serradura...
Tu, sim! Que tens mãos trágicas de posse,
E tens a inquietação da Descoberta!
O seu boneco aí jaz esfarelado...
E eu acho, nem sei como, a porta aberta!
Um comentário:
"E eis a magia na poesia
tão fácil e doce
que parece até mentira"
Parabéns poeta J Régio
Me encantei!
Abraços deste também poeta O.Heinze
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