Doía...Tanta falta que fazia.
Aos olhos de quem a via
a certeza que doía
na vida que alí vivia.
Corroía toda a argila
no estômago o que não engolia,
de uma vida de sozinha.
Nos ossos esburacados,
osteopenia, abismo que a definia,
gasta de tanta mágoa.
E a envolvia, toda encolhida,
a saudade do feto no ventre
materno e quente,
aconchegando em magia.
Doía... aos olhos de quem a via,
o desamparo dos feios,
que a tinha no abraço dos sós,
só os tristes sabem...quantos nós...
E do que a vida a continha se despedia
em mortes cotidianas,
depressivas marcas, desconsolo só,
restando no corpo, o que percebia
na alma e no coração.
O colo e o afago da memória
no antigo ventre quente...a história.
E a saudade pra aquietar e consolar
a mente...na solidão...
Gaiô
2 comentários:
Oi , minha poetisa querida!!! Também estive viajando e surpresas me recepcionam... Dentre elas, suas poesias e Fada do Mar que já esteve comigo aqui. Gilda enviou um e-mail do blog. Um primor!!! E você abrilhantando-o.
Uma d e l í c i a!
E é no clima dela que lhe dou os parabéns por essa alma maravilhosa
e um abração bem, beeeeeeeeeeeeeem gostoso.
Kátia.
Gaiô agradeço a colaboração para este blog. É um privilégio ter uma amiga e poeta maravilhosa como você. Sua poesia encheu a alma de luz e beleza a todos que a leram e sentiram.
Chelin Sanjuan Piquero participou com sua arte belíssima e perfeita. Amamos conhecê-la e a galeria brilhou e encantou. Foi uma alegria fazer sua galeria.
E agradeço do fundo do coração a todos os amigos que deixaram suas mensagens aos artistas que participaram desta página e a elaboração do Blog, com isto deixando-me mais animada para continuar trazendo o que há de melhor para vocês.
“Pintura é poesia silenciosa, e poesia é pintura que fala”.
Simônides
Com carinho da Fada do Mar Suave.
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