Em 1954, Orlando Hernandez foi para a Europa, viajando durante sete anos. Participou de vários salões e exposições em todo o mundo, tornando-se membro da Associação Nacional de Escritores e Artistas de Cuba e da Associação Internacional de Mestres de Belas Artes.
Há trabalhos seus na galeria Tretyakov, em Moscou, na sede da UNESCO, em Paris, na National Gallery e na sede da ONU, em Nova York, e no Museu Nacional de Belas Artes de Havana, na coleção do Fundo Cubano de Patrimônio Cultural.
Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.
Por que da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão alta luzia?
E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do meu dia.
Manuel Bandeira
Durante o período em que cursava a Faculdade Politécnica em São Paulo, Bandeira precisou deixar os estudos para ir à Suíça na busca de tratamento para sua tuberculose. Após sua recuperação, ele retornou ao Brasil e publicou seu primeiro livro de versos, Cinza das Horas, no ano de 1917; porém, devido à influência simbolista, esta obra não teve grande destaque.
Dois anos mais tarde este talentoso escritor agradou muito ao escrever Carnaval, onde já mostrava suas tendências modernistas. Posteriormente, participou da Semana de Arte Moderna de 1922, descartando de vez o lirismo bem comportado. Passou a abordar temas com mais encanto, sendo que muitos deles tinham foco nas recordações de infância.
Além de poeta, Manuel Bandeira exerceu também outras atividades: jornalista, redator de crônicas, tradutor, integrante da Academia Brasileira de Letras e também professor de História da Literatura no Colégio Pedro II e de Literatura Hispano-Americana na faculdade do Brasil, Rio de Janeiro.
Este, que foi um dos nomes mais importantes do modernismo no Brasil, faleceu no ano 1968.
6 comentários:
Nossa, não sei qual postagem é a mais linda. Estou emocionada com tanta beleza e encantamento.
Manuel Bandeira e Orlando Hernández Yanes ao som de Pablo Milanes é algo de sublime.
Agradeço por mais este momento sagrado. Abraços da Betina
Ora, ora, ora, se tivessemos mais dessas Bandeiras...
O mundo se faria poesia
a vida numa branca Bandeira...
Agradeço por conhecer este artista cubano que é sensacional. Os Che estão demais.
Manuel Bandeira dispensa comentários. Ótimo Blog.
Amei estas imagens do Orlando Hernández Yanes. Um artista genial.
Excelente post e Blog! Continue nos brindando com ótimos artistas.
Arrepia de tantas lembranças. Uma existência passa pela minha mente e vejo que tudo valeu a pena.
Fada, fada, como sabes emocionar!!!
Aplausos e louvores ao Artista Orlando Hernández Yanes, ao Poeta Manuel Bandeira, ao Cantor Pablo Milanes e a você que elaborou este sonho. Beijos
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