Leonid Afremov
Tudo o que sou não é mais do que abismo
Tudo o que sou não é mais do que abismo
Em que uma vaga luz
Com que sei que sou eu, e nisto cismo,
Obscura me conduz.
Um intervalo entre não-ser e ser
Feito de eu ter lugar
Como o pó, que se vê o vento erguer,
Vive de ele o mostrar.
Fernando Pessoa
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Parabéns Fada do Mar pela cultura e incentivo a arte! Isto aqui é dos deuses! Amo este espaço azul!
Abraços fraternos da Lu.
Agradeço a visita dos amigos! Volte sempre! Abraços carinhosos!
Fada do Mar Suave
Postar um comentário