Não Ser Nós
Então,
não sou
aquilo que não posso ser
porque me avilta.
Nunca seremos
posto que há muralha
erguida
diante de nós.
Escavo martelo escavo
desconheço esta estranha origem
das coisas
e estremeço de cansaço.
O muro ancestral nos pesa
em sobrepeso social
não somos
nunca fomos
não mais.
Coletividade partida.
Fragmentos de indivíduos
Sós.
Ana Paula Perissé
Um comentário:
Gostei do blog e da poesia. Está tudo muito bonito e de bom gosto.
Voltarei sempre que valeu a pena.
Roberto Augusto
Postar um comentário