Neste engano que é o tempo
Eu caminho. Eu me colho.
Meu trovar, travo, recolho.
Ferida viva eu me agüento.
Neste desdouro eu me encontro
E teço minha parábola
Em tear de silêncio e sôbola
Que, tecendo em nu, confronto.
Com que sem ser, poderia.
Assim caminho, assim canto.
Amor, pena que descanto
Que amante só ousaria.
Myriam Coeli
4 comentários:
está muito bonito seu blog.
estou participando já... beijãooo
Maravilhoso Blog. Encantador que encanta com as poesias e as artes de muitíssima qualidade. Raro e lindo.
Querida Amiga. Fico sem saber comentar sobre este doce Blog. As escolhas perfeitas que chega a doer a alma de emoção.
Adoro-te cada vez mais.
Sandra
Lindo! Parabéns!
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