Iaperi Araújo
Ciência gaia o amor com seus floretes
De segrel donaire. O pranto segue
O de rouxinóis que o peito aninha
Alçando o canto — aves em minaretes.
Acalenta e baila este meu vagar
E o coração alerta — flanco e flama
Flamantes — adestrado por mãos ledas.
Saudade luta com amarguras duras
(Há quanto tempo o lenço branco espera
Sinal de amigo, rendição donaire!).
Ungido, justo reino submetido
Ao vosso repouso, oh! Amigo em liça
De amor astuto e arguto. E eu vos seja.
Incalmo no peito mortal tropel
Voando suas paixão desavisada
Esses corcéis me esfolam, recusada
Se tardais, amigo, alçarei ao Céu.
Um comentário:
Abençoado Blog. Que maravilha!!! Não conhecia artistas do R. G. N., apenas conheço do eixo Rio e São Paulo e os internacionais. Estou pasma com tal beleza. E estes escritos poéticos é de altissíma qualidade. Blog 1000 como sempre digo e repito. Parabéns pela excelência.
Alfredo
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