Cohen Fusé
Nasceu em Buenos Aires (Argentina) em 1944. Estudou cerâmica na Escola de Belas Artes de Mar
del Plata. Formou-se em Arquitetura na Universidade Nacional de Buenos Aires. Estudou gravura
e litografia na Escola de Belas Artes em Barcelona. Em 1988 assinou contrato com a Galeria Vorpal
de Nova Iorque. Participa em exposições em Nova Iorque, S. Francisco e Canadá. Artista multifacetado
del Plata. Formou-se em Arquitetura na Universidade Nacional de Buenos Aires. Estudou gravura
e litografia na Escola de Belas Artes em Barcelona. Em 1988 assinou contrato com a Galeria Vorpal
de Nova Iorque. Participa em exposições em Nova Iorque, S. Francisco e Canadá. Artista multifacetado
tem trabalhado em todo tipo de suportes como o desenho de jóias, pintura mural em fresco e
azulejo, escultura, pintura de cavalete, etc. Obteve nacionalidade espanhola em 1976 e reside em
Portugal desde 1982. Tem participado em mais de 60 exposições individuais e colectivas desde 1963
na Argentina, Brasil, Venezuela, Bélgica, U.S.A., Espanha e Portugal.
azulejo, escultura, pintura de cavalete, etc. Obteve nacionalidade espanhola em 1976 e reside em
Portugal desde 1982. Tem participado em mais de 60 exposições individuais e colectivas desde 1963
na Argentina, Brasil, Venezuela, Bélgica, U.S.A., Espanha e Portugal.
Contato:
SEMPRE TE AMO TANTO
Te amo
sempre, sempre...
que o nunca que me agonia
parece ser
sempre, sempre...
sempre, sempre...
que o nunca que me agonia
parece ser
sempre, sempre...
O mesmo sempre
que te amo.
Te amo
tanto, tanto...
que o pouco que me compõe
parece ser
tanto, tanto...
O mesmo tanto
que te amo.
Oswaldo Antônio Begiato
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Poesia de Oswaldo Antônio Begiato
Cohen Fusé
FORASTEIRA
Eu nasci mulher
E mulher vou caminhar.
Com meus olhos sagazes,
Com minhas sardas censuradas,
Com minha boca enfeitada,
Com meus seios valentes,
Com minhas coxas atrevidas,
Com meu sexo forasteiro...
Eu nasci mulher
E mulher vou caminhar.
Com minhas pernas próprias.
Com minhas pernas sóbrias.
Antonio Oswaldo Begiato
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Cohen Fusé
CURVAS
Nas tuas montanhas insondáveis e vastas
(Nádegas, seios e malícias)
Vagam minhas entranhas fecundas e castas
(Ventre, umbigo e delícias),
Por isso supor-lhe-á o mundo desvios tantos
(Volúpias, coxas e desejos),
A encher-lhe de insuportáveis e belos prantos
(Saudades, perdões e beijos).
(Nádegas, seios e malícias)
Vagam minhas entranhas fecundas e castas
(Ventre, umbigo e delícias),
Por isso supor-lhe-á o mundo desvios tantos
(Volúpias, coxas e desejos),
A encher-lhe de insuportáveis e belos prantos
(Saudades, perdões e beijos).
Em tuas tenras e leves pétalas rasgadas
(Esterco, broto e tesão),
Nas tuas raízes à flor da terra e mal regadas
(Chuva, tardes e verão),
Renasço, livre como o vento, em tuas pegadas
(Areia, estrada e destino)
E me entrego a ti virgem e feliz como chegadas
(Sorriso, bocas e menino).
Com as mãos cheias de chaves, me libertas
(Elos, cadeados e segredos)
E no teu colo proibido e repleto de ofertas
(Sono, abandono e medos),
Zonzo, pelos labirintos de tua mente sadia
(Poemas, livros e mais ninguém),
Repouso, sem prisões, minha insana travessia
(A loucura é o meu maior bem).
Oswaldo Antônio Begiato
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Cohen Fusé
LINDA ROSA AMÉLIA
lenda rasa Amélia,
lenda e rasa,
Amélia e rasa,
Amélia e linda;
amelindo,
amelindas,
amá-la sempre...
Amélia ou lenda?
lenda e rasa,
Amélia e rasa,
Amélia e linda;
amelindo,
amelindas,
amá-la sempre...
Amélia ou lenda?
linda rosa amarela,
linda e rosa,
amarela e rosa,
amarela e linda;
amar é lindo,
amarelindas,
amarelinda...
rosa ou amarela?
Ai, que vontade de voltar a ser garoto
e escrever versos rotos e marotos!
Oswaldo Antônio Begiato
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Cohen Fusé
LUNA
Com um nó na garganta,
A moça que sempre se revestia
De azul, vestindo-se de céu,
Ouviu ao longe
O soluço triste do violino
E se fez mulher prata;
E se fez valsa na pista de dança
De meus sonhos.
A moça que sempre se revestia
De azul, vestindo-se de céu,
Ouviu ao longe
O soluço triste do violino
E se fez mulher prata;
E se fez valsa na pista de dança
De meus sonhos.
Oswaldo Antônio Begiato
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Cohen Fusé
Canta-me!
Se me cantares
prometo,
com as mais ternas palavras
que eu puder recolher
no poço dos desejos,
jurar-te amor eterno.
Apenas canta-me,
porque encantado
já estou.
Oswaldo Antônio Begiato
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Cohen Fusé
Desejos são coisas simples:
Andar de mãos dadas no meio da noite,
Fazê-la parecer nunca terminar
Enquanto estrelas travessas nos espiam
Remexendo com suas pontas ligeiras
Nossos corações distraídos;
Colher flores amarelas amadurecidas no campo,
Ataviar teus cabelos longos e leves
Enquanto o vento os toca com suavidade
Embalando nossas secretas
Vontades de perdição eterna...
Sonhos, porém, são mais complexos;
Eu por exemplo sonho te fazer feliz.
Viu como é complexo?
Oswaldo Antônio Begiato
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Cohen Fusé
ROSA MENINA DOS OLHOS DE ROSA
Foi quando me ofertaste doce a rosa;
- Rosa menina dos olhos de rosa -
E perdão pediste por ser menina
Nas ecos vazios da vida menina
Ofertando a mim, menino pequeno
No meu viver de menino pequeno,
A rosa menina mais só do mundo;
- Linda menina dos olhos do mundo -
É que me fizeste tão apaixonado,
Eu, menino do mundo, apaixonado
Por ti e por teus olhos cor-de-rosa;
- Rosa menina dos olhos de rosa.
- Rosa menina dos olhos de rosa -
E perdão pediste por ser menina
Nas ecos vazios da vida menina
Ofertando a mim, menino pequeno
No meu viver de menino pequeno,
A rosa menina mais só do mundo;
- Linda menina dos olhos do mundo -
É que me fizeste tão apaixonado,
Eu, menino do mundo, apaixonado
Por ti e por teus olhos cor-de-rosa;
- Rosa menina dos olhos de rosa.
Oswaldo Antônio Begiato
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Cohen Fusé
CORES
Não fossem
o arco íris,
as flores,
as borboletas
e os beija-flores
minhas candências
seriam somente
tardes cinzentas
e meus enlevos
filmes mudos.
o arco íris,
as flores,
as borboletas
e os beija-flores
minhas candências
seriam somente
tardes cinzentas
e meus enlevos
filmes mudos.
Eu não passaria
de um vidro,
conspurcado,
de nanquim preto,
nas mãos
de um desenhista
descuidado.
É dele a imagem,
em branco e preto,
do espinho encravado
que carrego no peito
como prova de meu amor,
esse imenso amor
que sinto por ti
e que estará eternamente
matizado de cores,
das mesmas cores
que me ofertaram
o arco-íris,
as flores,
as borboletas
e os beija-flores.
Oswaldo Antônio Begiato
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