Aya Kato






DE NOITE

Uma árvore nua
aponta o céu. Numa ponta
brota um fruto. A lua?

O SONO

Um corpo que é um trapo.
Na cara, as pálpebras claras
são de esparadrapo.

NOTURNO

Na cidade, a lua:

a jóia branca que bóia

na lama da rua.
Guilherme de Almeida


Um comentário:

casa da poesia disse...

Amo el canto de zenzontle
pájaro de cuatrocientas voces...!?...lindo lindo...o teu post!...