às vezes como fogos de artifício
fulguração contra os terrores do silêncio
só espada espavento espelho
ou pedra ficção arremessada
ou canção pra cantar as graças
as virilhas as maravilhas da amada
a deusa idolatrada de amor:
essa outra voz quase jazz
que subjaz ventríloqua de si mesma
sempre paixão a que me consome viva
paixão a que me consome sempre viva
sempre viva a paixão que me consome
que me consome sempre a paixão viva
que sempre a paixão viva me consome
2 comentários:
Lindo demais!!! Amei!
Quanta paixão e quanta beleza!!!
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