Daniel Gonzalez Poblete








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Vícios em Castelos de Areia


Vale um olhar
sem direção certa
acima do corpo
que jaz em quietude

no silêncio daquilo que só
desconheço
no sofrimento de querer
parar o tempo?

vale cindir-se em lágrimas
soluçar arfar sem ar salgada face ressequida de almas em disparate com vida que escolhemos viver?

vale a sombra que me devora
enquanto escrevo
sem alívio
metáforas nonsense em impulsos vícios que devora vontades ?

(Dependência insana do absurdo que me esvai) Construo castelos de areia ou flores varridas até para meu túmulo.


Ana Paula Perissé





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