Daniel González Poblete








Desrealizada

é por certo demais o incerto que me inspira ao sofrimento (gozo de desilusão necessária?) espraiar-se sem corpo ou sem viço
por território alheio
desconhecido que se faz até então
é falta de não
em excesso
escondido em frestas traiçoeiras que há de se esgueirar
um dia
derramando o sangue
da intensidade vã
na alma de crédulos
ou ingênuos

esmaecidos de paixão

Ana Paula Perissé



2 comentários:

Ana Maria Rizzato disse...

Já faz um bom tempor que passeia a amar poesias, depois que passei a apreciar obras de artes neste Blog.Sempre que acesso o blog fico cada vez mais extasiada. Continue assim encantando nossos olhos com tão lindas poesias e pinturas. Parabéns pela poeta Ana Paula Perissé e pela magistral arte de Gustavo Poblete.

Liliane Maia disse...

Uma beleza de artistas. Uma dupla divina na arte e na poesia.
Bravo!