Edward Hopper










"Para se ser feliz até um certo ponto é preciso ter-se sofrido até esse mesmo ponto."

"As quatro condições elementares para a felicidade são: vida ao ar livre, amor de mulher, ausência de qualquer ambição e a criação de um novo e belo ideal.


"Só eu, só eu amei o amor de meus enganos."



"Quando um louco parece completamente sensato, já é o momento de pôr-lhe a camisa de força."


"Só eu, só eu amei o amor de meus enganos."

“Meus sentimentos não provinham nunca do coração,
enquanto que minhas paixões vinham sempre do meu espírito.”

“Tenho plena consciência do caráter evanescente das coisas temporais para ligar importância seja a que for para ser lógico em qualquer ocasião. A minha vida tem sido apenas capricho, ilusão, arrebatamento, desejo de solidão, desdém do presente e sede do futuro..".

(Anotações de 1827)

“Escrevo por imperativo mental, para satisfazer o meu gosto e o meu amor pela Arte. A glória não exerce em mim a menor influência determinante. Como poderia eu preocupar-me com o juízo de uma multidão se desprezo cada um dos indivíduos que a constituem?”

(Autobiografia Espiritual, 1844)

Disse-lhe na última vez que nos vimos que desprezava a glória. Menti-lhe. Amo a glória. Estou pensando nela, idolatro-a. Esgotaria até ao último alento essa divina embriaguez. Desejaria que o incenso se evolasse em minha honra de cada colina e de cada aldeia, de cada cidade e de todas as cidades em conjunto da Terra. Glória, celebridade, é o sopro vivificante, o sangue que alimenta. Um homem só vive na medida em que é celebre. Quão cruelmente menti à minha natureza e às minhas aspirações ao afirmar que não desejava a glória e, ainda mais, que a desprezava.

(Conversações com Ingram, s/d)

"Eu nunca fui desde a infância jamais semelhante aos outros. Nunca vi as coisas como os outros as viam. Nunca logrei apaziguar minhas paixões na fonte comum. Nunca tampouco extrair dela os meus sofrimentos. Nunca pude em conjunto com os outros Despertar o meu peito para as doces alegrias, E quando eu amei o fiz sempre sozinho. Por isso, na aurora da minha vida borrascosa evoquei como fonte de todo o bem o todo o mal. O mistério que envolve, ainda e sempre, Por todos os lados, o meu cruel destino..."





Edgar Allan Poe por Rubens Francisco Lucchetti






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