Joop Frohwein


Joop Frohwein

Desde sua primeira infância, estava claro que Joop Frohwein (nasceu em Haia, em 1952) tinha a forte necessidade de liberdade para se auto exprimir. Mas, infelizmente, não foi capaz de preencher essa necessidade antes dos anos 80, principalmente pelo fato de ter sido criado em uma família de negócios, na qual não havia espaço para a arte como modo de vida.
Quando concluiu sua educação na Art Academy, mudou-se de sua cidade natal para uma área rural bem mais tranqüila, na região costeira do sul da Holanda. Ao fazer isso, foi capaz de alcançar certo distanciamento das obrigações e expectativas familiares. E na quietude da beira-mar e suas praias sentiu pela primeira vez na vida a paz interna para pintar. Esse foi o começo de sua apaixonada carreira artística. Mais tarde, com a necessidade de um estilo de vida mais romântico, foi tomado pelo caminho seguro da tradição familiar. E mudou-se da orla holandesa para uma região ainda mais tranqüila, na paisagem mediterrânea, onde atualmente vive e trabalha no ensolarado litoral da Turquia.
Conhecendo essa trajetória, as pinturas de Joop Frohwein ficam mais fáceis de serem compreendidas. Sua juventude é uma das chaves para decifrar seu trabalho, combinada com seu desejo por conforto, sossego e felicidade. Joop Frohwein cria pacíficas e harmoniosas imagens, que revelam o que ele deseja para sua vida real. E transforma suas experiências de vida em algo com atmosfera realística e mágica, como forma de escapar das agruras da vida moderna. Encontramos personificações, quase sempre femininas, de aquiescência e modéstia e torna-se fácil entender porque seus trabalhos encontram aceitação em todo o mundo.








O CORAÇÃO e A ALMA


A brisa da manhã trouxe-nos uma mensagem:
Viste tu no caminho um coração pleno de fogo,
Viste tu este coração abraçado e cheio de paixão
Que incendeia cem rochedos de sua chama?


A VISÃO


Quem terá visto algo que em realidade existe, mas não se manifesta?
Quem terá visto o que se manifesta no coração, mas não repousa nos lábios?
Quem terá visto aquele que é a realidade do mundo, mas não se encontra no mundo?
Quem terá visto na existência e na não-existência uma tal não-existência?


Rumi
Rubâi’ât (Paris: Albim Michel, 1993)

Jalal ad-Din Muhammad Rumi., conhecido como Rumi nasceu onde hoje é o Afeganistão e morreu na Turquia, em 17 de dezembro de 1273. É considerado o criador do Sufismo, a vertente mais mística do islamismo.
Acreditava que o exercício do amor era essencial para o amadurecimento e aperfeiçoamento dos seres humanos. Pregava à tolerância, a bondade, a paciência, a calma e a compaixão incondicional.
Depois da sua morte, seus seguidores fundaram a Ordem Mevlevi, que a gente reconhece como aqueles derviches que dançam, girando... Essa dança, chamada sema, é uma forma de oração coletiva.


 

3 comentários:

Alminha Iluminada disse...

Parabéns por trazer estes dois grandes mestres de tempos tão diferentes e que combinam tanto entre si, cada um em sua poética. Amei ler as poesias e contemplar esta deliciosa arte.

Anônimo disse...

Uma obra prima. Parabéns!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Fada do Mar Suave disse...

Muito obrigada, por nos encantar com sua presença e com seu carinho dedicado aos artistas postados. Suas mensagens são presentes que emocionam. Voltem sempre que tudo foi feito com amor para você.
Beijos da Fada do Mar Suave.