Juan Medina







DOR sem limites...



Alegria a perder-se na noite fria
Brisa suave que não alivia
Uma dor intensa e tenebrosa
Que na alma presente, antes ditosa
Agora embaçada e infeliz
Olha para os lados e diz:
Que a solidão é o que restou
No eco do acabou

Agulhadas profundas
Do abismo oriundas
Corroem e dilaceram
A sombra de sentimentos que derreteram
Na ilusão dos pensamentos
Regados por lamentos
No minúsculo ser que sou eu
Tateante e rastejante no breu
Sem prazer em acordar
Cansada de esperar
Um fim que a salvação será
Certeza disso: Quiçá


Sarah Aline

Um comentário:

ana maria disse...

ESTOU VENDO AOS POUCOS SEU BLOG. COMO NÃO DÁ PRA LER TODOS AS MENSAGENS E POEMAS. ESTOU VIAJANDO
NO SEU MUNDO MÁGICO E PRINCIPALMENTE FOTOS DE ÓTIMOS POETAS.
A ARTE DE JUAN MEDINA SENSACIONAL.
BJS