Rachel Ferguson






Álea Perversa


aprendi como os rostos se despedaçam
em despedidas disformes
( inexistência de vida)

quem há de chorar
enquanto a voz triste
dos violinos
encanta 1 só alma
perdida ou despida 
em álea perversa?

(aprendi como a vida lhe é indiferente)

Deste sonho negro
prefiro a vertigem de 1 abismo
a me rondar
( promessas de dança)
falésias aparentes de nada
a deitar meu pensamento
no ombro lúgubre
de quem nunca estive.

quem há de chorar por rastros desapegados
de suor?

Não! não sou eu esta mulher
distante
que sente
turvas feridas.


Ana Paula Perissé



3 comentários:

Kátia Torres disse...

AMEI O TEXTO E AS IMAGENS. Bjs

Osvaldo Heinze disse...

Não sei o motivo
porque amo vocês
que nunca tive perto
só sei que amo
amo vocês mulheres
que usam maquilagem de arte
a alma expandida de flor
um calor de outro mundo
um sim calando fundo
e desfazendo a dor...

Beijos

Parabéns!

Fada do Mar Suave disse...

Agradeço a poeta Ana Paula Perissé que trouxe seu encanto para este espaço deixando-o mais interessante e belo. O meu carinho aos amigos que deixaram seus depoimentos nesta página.
Aqui sempre terá boas novidades e desejo que voltem sempre. Um abraço da Fada do Mar Suave.