Claude Monet


Oscar-Claude Monet Paris, 14 de novembro de 1840 - Giverny, 5 de dezembro de 1926, foi um pintor francês e o mais célebre entre os pintores impressionista
A tela de Monet Impressão, Sol Nascente (1872), qualificada com certa ironia na exposição coletiva de 1874 como impressionista, deu nome a todo um movimento artístico. O jovem Monet começara como caricaturista; foi o pintor Eugène Boudin quem o aconselhou a se dedicar à pintura. Assim se iniciou o seu fascínio pelos efeitos da luz e da cor, que haveria de tomar toda a sua vida. A obra de pintores como Auguste Renoir ou Alfred Sisley exerceria influência determinante em Monet, depois que, finalizados os estudos, ele se instalou em Paris. A sua primeira série, intitulada Station de St. Lazaire, foi completada entre 1876 e 1878. Nela, Monet pintou o mesmo motivo em diferentes horas do dia, reproduzindo a incidência da luz. Ele investigava, desse modo, as diferentes influências que a luz pode exercer sobre a percepção da realidade. Seguiram-se diferentes séries, como a dos Moinhos, a da Catedral de Ruão ou a dos Nenúfares. A série final do pintor, ameaçado pela cegueira, situa-se entre 1916 e 1926. Trata-se de paisagens de grande formato que reproduzem a incidência da luz sobre a superfície de um lago e que se situam além do impressionismo em seu sentido estrito.


http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_735.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Claude_Monet






"Povo! No pano cru rasgado das camisas.
Uma bandeira penso que transluz!
Com ela sofres, bebes, agonizas:
Listrões de vinho lançam-lhe divisas,
E os suspensórios traçam-lhe uma cruz!”

Cesário Verde
(in "Cristalizações")

José Joaquim Cesário Verde (Lisboa, 25 de Fevereiro de 1855 — Lumiar, 19 de Julho de 1886) foi um poeta português, sendo considerado um dos precursores da poesia que seria feita em Portugal no século XX.
Filho do lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de Maria da Piedade dos Santos Verde, Cesário matriculou-se no Curso Superior de Letras em 1873, mas apenas o frequentou alguns meses. Ali conheceu Silva Pinto, que ficou seu amigo para o resto da vida. Dividia-se entre a produção de poesias (publicadas em jornais) e as atividades de comerciante herdadas do pai.
Em 1877 começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes inspiraram, contudo um de seus principais poemas, Nós (1884).
Tenta curar-se da tuberculose, mas sem sucesso, vem a falecer no dia 19 de Julho de 1886. No ano seguinte Silva Pinto organiza O Livro de Cesário Verde, compilação da sua poesia publicada em 1901.
No seu estilo delicado, Cesário empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a Cidade e o Campo, que são os seus cenários prediletos. Evitou o lirismo tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.


Para Cesário Verde, ver é perceber o que se esconde na realidade, é captar as impressões que as coisas lhe deixam e, por isso, percepciona o real minuciosamente através dos sentidos e reflete essa mesma impressão que o exterior deixa no interior do sujeito poético. Ou seja, o real exterior é apreendido pelo mundo interior que o interpreta e recria com grande nitidez, numa atitude de captação de real pelos sentidos, com predominância dos dados da visão: a cor, a luz, o recorte e o movimento. Ele era um Cesário verde!

Cesário Verde/ Leyla Perrone-Moisés/Seleção/Coleção Melhores Poemas/Editora Global.




Um comentário:

Alminha Iluminada disse...

Parabéns pelas escolhas dos artistas que deixam este espaço iluminado.
Simplesmente deslumbrante!!!