Alexandra Nedzvetskaya







O eco de mil sinos de prata


O eco de mil sinos de prata
emudece
ante o labor da aranha

O tempo emudece
na cegueira do ar
na sua geografia nula

Que queres de mim
matéria insensível?

Nas coisas conhecidas
o verbo ser
emudece

Ana Hatherly

3 comentários:

Anônimo disse...

The Best!!! Bravo!!!

Ana Paula Garcia disse...

Emocionante! Um encanto cheio de luz, cores e amores. Uma alegria estar nestes canto de pura beleza e inteligência.
Ana

Cynthia Lopes disse...

Delicada pintura,
delicados versos,
linda harmonia
belíssimo conjunto
Fada...
bjs