Leonid Afremov






Tudo o que sou não é mais do que abismo

Tudo o que sou não é mais do que abismo
Em que uma vaga luz
Com que sei que sou eu, e nisto cismo,
Obscura me conduz.

Um intervalo entre não-ser e ser
Feito de eu ter lugar
Como o pó, que se vê o vento erguer,
Vive de ele o mostrar.

Fernando Pessoa

2 comentários:

Lúcia Helena Godoy disse...

Parabéns Fada do Mar pela cultura e incentivo a arte! Isto aqui é dos deuses! Amo este espaço azul!
Abraços fraternos da Lu.

Fada do Mar Suave disse...

Agradeço a visita dos amigos! Volte sempre! Abraços carinhosos!

Fada do Mar Suave