Agnes Boulloche







Na luz da cidade torta,

Enquanto dorme e morta,

Desfaz-se o lume escondido

E se mostra no visível beco
Ecos detritos espalhados,

Faíscas de restos bordados.


É lixo no luxo; cão vadio,

Transportando no cio...

A lata que cai, na cangalha que vai

sem-vergonha encontrar... seu amor!


É Luxo?! É Lixo?! É supérfluo?! É finito?!
Não... é o homem, que rabisca seu contorno,
Em sombras de esquinas...
E passa assobiando pelo vazio

e ri de si para si, como é bom VIVER!

Kátia Torees Negrisoli

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