Rudolf Hausner








O CALO DE CADA UM

Em homenagem a Ortega y Gasset



Vivo minha vida
Do modo e da melhor maneira que posso

Vivo e faço o que devo
Desejo e não faço o que posso


Vivo porque sei que a conta quem paga sou eu
Eu é quem sofre e carrega o peso das conseqüências

Vivo porque já não acredito nos sonhos
Há somente realidade

Vivo minhas condições objetivas de vida
sem pensar na pseudopotência da plena felicidade

Vivo porque aprendi que vale continuar com os pés no chão e a cabeça erguida
e "não faço ao outro o que não gostaria que fizessem a mim"

Vivo minhas circunstâncias e, caso sinta o sofrimento do outro,
Levanto a mão, digo ADEUS, e continuo minha singela vida.




Lúcio Alves de Barros

Professor/Escritor/Poeta/

Belo Horizonte/MG - Brasil

http://recantodasletras.uol.com.br/autor_textos.php?id=30399






2 comentários:

Olga Sílvia Pereira disse...

O que significa a vida se não partilhar idéias, ensinamentos com um toque de beleza.
Isto que vejo aqui.Um grande poeta e um grande artista. Hoje vou passar o dia me energizando de sabedoria.
Obrigada Fada, por mais este grande presente.

Olga Sílvia Pereira

Rodrigo Peres Santos disse...

Este Blog trata dos processos criativos das artes no comportamento do homem.
Ao entrar em contato com estas poesias, com estas imagens e a boa música entro em êxtase,
fico em estado de embriaguês e arrebatamento.
Sinto uma força vibrar em mim e aí a vida vale a pena de ser vivida.
Agradecido, admirado e querendo mais e mais.
Rodrigo Peres