Andrew Atroshenko



 

 

 

 


Angústia


Nas humildes e tristes letras que escrevo
Errantes e tremidas no papel
Sua imagem invade minha alma
A saudade é um terror
Uma angústia negra invade o meu peito
Melancólico respiro fundo e repetidamente... acho que...
Vai explodir... vai explodir...
Toco o ar e ele me falta
Apego-me a água
Ela molha meu espírito e minha tristeza
Em um peito cansado da respiração
Percebo a inutilidade do sossego,
Obsessivamente, faces e mais faces passam como quadros em minha mente
Preciso esquecer...
Respirar...
Sobreviver...
É necessário e obrigatório esvaziar
Longe da vida, não há porque esperar a explosão,
Se ela vier,
Salva-me Senhor!


Lúcio Alves de Barros


2 comentários:

Renné Lebon Zucateli disse...

Parabéns pela arte, poesia e música. Escolhas primorosas e de alta qualidade. Bravo!!!

Raphael Jorge Corsi disse...

Uma arte Flamenca, apimentada, dançante e delirante. O movimento é magnífico. As cores e a harmonia é de mestre. As poesias são fantásticas, lindas e sensíveis demais. A música é dos deuses. Uma mistura perfeitamente bela e doce.
Parabéns a todos os partipantes desta página.