Fabian Perez









Álea Perversa


aprendi como os rostos se despedaçam
em despedidas disformes
( inexistência de vida)

quem há de chorar
enquanto a voz triste
dos violinos
encanta 1 só alma
perdida ou despida
em álea perversa?

(aprendi como a vida lhe é indiferente)

Deste sonho negro
prefiro a vertigem de 1 abismo
a me rondar
( promessas de dança)
falésias aparentes de nada
a deitar meu pensamento
no ombro lúgubre
de quem nunca estive.

quem há de chorar por rastros desapegados
de suor?

Não! não sou eu esta mulher
distante
que sente
turvas feridas.


Ana Paula Perissé

2 comentários:

Paula Braga Mendes disse...

Álea Perversa

aprendi como os rostos se despedaçam
em despedidas disformes
(inexistência de vida)

quem há de chorar
enquanto a voz triste
dos violinos
encanta 1 só alma
perdida ou despida
em álea perversa?

(aprendi como a vida lhe é indiferente)

Deste sonho negro
prefiro a vertigem de 1 abismo
a me rondar
( promessas de dança)
falésias aparentes de nada
a deitar meu pensamento
no ombro lúgubre
de quem nunca estive.

quem há de chorar por rastros desapegados
de suor?

Não! não sou eu esta mulher
distante
que sente
turvas feridas.

Ana Paula Perissé

MINHA NOSSA!!! QUE COISA MAIS LINDA!!!

Alminha Iluminada disse...

“O artista é aquele que fixa e torna acessível aos demais humanos o espetáculo de que participam sem perceber.”

Maurice Merlau

Parabéns aos artistas postados e a excelência do blog.