Giotto di Bondone
Marcas
do continuum de uma história
plena de ágoras
outrora
não vividas
irrompem
de forma abrupta
o despertar
do qual tanto anseio.
meu passado
que não se fez
é AION
tempo mágico
ah! venha tomar-me
de assalto
e à ti
me entrego
à acção vindoura
do que ainda me resta
longe de CHRONOS
faminto e brutal
te quiero
como amante
KAIRÒS
desfigurante
vívido, pulsante
e não linear
como numa
brava magia
de Moiras
dançarinas
celebrantes
da Vida
esvoaçante
desejante
pra nós.
(deixo uma celebração lunar atemporal ao ano gregoriano de 2012)
Ana Paula Perissé
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2 comentários:
Nosso Natal é tropical Neve não há!
Carinhosamente,
Kátia,
de Adamantina.
Genial!
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