Mark Spain








O meu desejo, no amor e na poesia, é o mesmo: sexo e canto em tudo o que toco. As palavras raramente se afastam enquanto amo — talvez apenas quando a morte me vive. A pulsão erótica jamais se exila dos meus poemas, ainda que fale de pedras que serão sempre cheias de tensão. Vão para a cama comigo. O meu corpo ainda quer festa e mais e mais. O bom que foi ter-me libertado da monogamia.

Casimiro de Brito 

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