José Roosevelt/Juan Alberto








Trevo de três


Que manhã bela àquela
os bem-te-vis se viam
as flores todas sorriam
porque a vida era delas

Gemiam sem dor três sinos
desfazendo sem desfazer
o silêncio de prazer
no acordar dos santos ninhos

Sabia minha intuição...

Crianças saltavam da cama
em busca de ovos coloridos
botados por coelhos fugidos
escondidos cá fora nas ramas

Lá no começo desta lembrança...

Vi trevos de três folhas, fortes
quem disse que não trazem sorte
poderia haver mais sorte que essa
estar naquela manhã em festa?

Ah se de quatro o trevo fosse...
Teria voltado correndo mostrar
só que a lembrança não iria lembrar
dessa manhã perfeitamente doce..


O. Heinze

3 comentários:

Alminha Iluminada disse...

Profundamente belo!!!!!!!!!!

Osvaldo Heinze disse...

Querida Alminha...
Possa teu coração continuar assim, belo e doce...
Obrigado por passares por aqui com tua Luz!
Bj

Osvaldo Heinze disse...

Querida e Mágica Fada do Mar Suave...
Que falar de ti ou para ti, pois que não encontro adjetivos para demonstrar o que sinto de ti ou sinto por ti.
Quero ressaltar a alegria que sinto ao ver o belo trabalho que realizas aqui e em especial com esses trabalhos meus e de J. Roosevelt.
Acho que ele pinta muito bem o que me vai à alma e escrevo um tanto do que vai às obras dele. Acho que conseguiste unir e fazer combinar três seres que amam a Arte de coração: tu e nós!

Obrigado!
Você sabe que estás aqui no meu melhor sentimento, não é?!

Beijos!!!