Lucien Lévy-Dhurmer







Madrugada


Nem sempre tarda
o bem que nos importa

A porta, é brecha
Fresta aberta
por onde navegam
sonhos

Além disso, há o inabitável
de cada um
 [sozinho]

A chave gira a mão
Que aperta a maçaneta

Abro, entro, posto-me
Qualquer canto agora
é só um canto
enquanto à espera

Demoras...
carrego meu olhar no seu
e longe, detenho-me no fundo

 [idealizo]



Lúcia Gönczy

3 comentários:

Anônimo disse...

Um sonho maravilhoso! Parabéns!!!

Fada do Mar Suave disse...

Agradeço a poeta Lúcia Gönczy que trouxe o brilho de sua poesia para este espaço. Adoramos lê-las e a composição com a arte de Lucien Lévy-Dhurmer ficou maravilhosa.
A todos os amigos que deixaram sua mensagem agradeço de coração. A presença de vocês revigora e da um novo ânimo para continuar neste caminho de levar o belo e a poesia ao coração de todos.
Com amor da Fada do Mar Suave.

Anônimo disse...

o que eu estava procurando, obrigado