Giorgio De Chirico









Quando Eu Era Sem Ninguém



Ô cadê, cadê você?
Quando eu era sem ninguém
eu não tinha amor nenhum,
o meu coração batia, ô maninha,
tum, tum, tum.
Todo mundo arranja um bem:
eu ficando sem ninguém
e o meu coração batendo, ô maninha,
tum, tum, tum.
Você diz que faca corta,
que navalha corta mais,
e a navalha que mais corta
é a língua dos rapaz.
Tum, tum, tum, tindolelê.
tum, tum, tum, tindolalá.
As moças da minha terra
nunca ficam sem casar,
(porque se passar dos trinta ela tem
Santo Antônio pra ajudar).
E toda meia-noite
eu sonho com você.
se você duvidar, posso até
sonhar pra você ver.



Tom Zé

2 comentários:

maria tereza disse...

OIE!!! amiga!!!! este blog e sempre 1 verdadeira obra de arte!!!!!parabens!!! PL ARTE POESIA E CULTURA E 1 HONRA SER SEGUIDORA!!

Gabriela Caroli disse...

Maravilhoso post! Adorei!