Dorina Costras






Perdoo – me


Nada justifica a minha palavra
limpa, em paz, por nada. Apenas
perdoo - me antes de ser
perdoada. Me liberto antes que o
outro endureça e me guarde
dentro da sua indiferença. Nunca
fomos tão iguais, como agora.
Errantes, engordamos tantas
indelicadezas - as mesmas, por
uma culpa que nunca é nossa -.

Priscila Rôde

Um comentário:

Marluce Santiago Braz disse...

Que arte mais maravilhosa, virei fã de Dorina Costras e das poesias de Priscila Rôde!! beijinhos