na grama molhada, contando a passada.
Rabisca palavras e rimas de afoite,
talvez na certeza da chuva e enxurrada.
carpido de espinhos e rochas da estrada.
Vai qual uma sombra perdida no açoite
da noite que ensina o silêncio do nada.
nas ondas do tempo e enfrenta os miúras
que vagam nos trilhos das nuvens escuras.
pingado de chuva, brindando ao momento
e às águas que jorram poemas de lua.
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